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1.
Rev. bras. med. esporte ; 14(6): 523-527, nov.-dez. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-504929

ABSTRACT

O American College of Sports Medicine (ACSM) sugere equações para estimativa do gasto metabólico da caminhada e da corrida, concebidas a partir de pressupostos: 1) que o indivíduo esteja executando uma atividade em estado de equilíbrio e 2) que o consumo de oxigênio (VO2) tem relação linear com a intensidade do trabalho. O objetivo deste estudo foi verificar a validade concorrente dessas equações metabólicas em homens regularmente ativos entre 20 e 30 anos de idade, tendo como medida critério a espirometria (TEEM-100, AeroSport). Participaram deste estudo 36 homens jovens e ativos. No primeiro dia, os voluntários executaram um teste máximo de exercício na esteira (ATL 10200, Inbrasport). Os indivíduos completaram um trabalho padronizado de 30 minutos com seis diferentes estágios de caminhada e corrida (80,4; 120,6 e 160,8m.min-1) com (5 por cento) e sem inclinação, 48 a 96h após o teste máximo. Além da estatística descritiva, utilizaram-se a correlação linear de Pearson, o coeficiente de determinação, a ANOVA com um fator e o teste t pareado, com o nível de significância estabelecido em 0,05. Todos os procedimentos foram realizados no pacote estatístico SPSS. Os resultados apontaram para a superestimação do VO2 em ambas as atividades (p < 0,05), sobretudo na corrida, com exceção para 80,4 e 120,6m.min-1, sem inclinação (diferença média de -30 a 20 por cento para caminhada e de 3,2 a 12 por cento para corrida). Os valores de erro padrão de estimativa (EPE) variaram entre 1,56 e 3,15ml O2.kg-1.min-1 e em torno de 3,5ml O2.kg-1.min-1, para caminhada e corrida, respectivamente. A correlação foi maior que 0,7 para todos os estágios. Contudo, seguindo os critérios estabelecidos por Lohman (1992), as equações não foram validadas. Dessa forma, em homens ativos, o EPE deverá ser considerado, pois as equações metabólicas propostas pelo ACSM superestimam os valores de VO2.


The American College of Sports Medicine (ACSM) has proposed equations for estimating metabolic cost of walking and running, which were based on two conditions: 1. that the subject is performing a steady state exercise, and 2. that the oxygen consumption (VO2) has a linear relationship with the workload. The purpose of this study was to verify the concurrent validity of these equations among men, aged 20 to 30 years and who were regularly active, using the spirometry as a criterion measure (AeroSport TEEM-100 gas analyzer). The sample was composed of 36 men. On day 1, they performed a maximal exercise test on a treadmill (ATL 10200, INBRASPORT). The subjects completed a standard 6-stage protocol with different speeds (80.4, 120.6 and 160.8 m.min-1) and grades (0 and 5 percent), 48 to 96 hours after maximal test. Besides descriptive statistics, other procedures included Pearson's linear correlation, the coefficient of determination, one-way ANOVA and paired t-Student test with level of significance established at 0.05. The analyses were performed with the SPSS package. The results showed that there was VO2 overestimation for both activities (p < 0.05), especially for running, except at 80.4 and 120.6 m.min-1, with no inclination (mean difference from -30 to 20 percent for walking and 3.2 to 12 percent for running). The standard error of the estimate (SEE) varied between 1.56 and 3.15 ml O2.kg-1.min-1 and around 3.5 ml O2.kg-1.min-1, for walking and running, respectively. Correlation coefficients were greater than 0.7 for all stages. However, according to Lohman's criteria (1992), the equations were not validated. Therefore, among young men, SEE should be taken into account, due to the fact that the ACSM equations for walking and running overestimate VO2 values.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Walking/physiology , Running/physiology , Exercise Test , Oxygen Consumption , Physical Fitness , Predictive Value of Tests , Societies, Medical , Sports Medicine , Analysis of Variance , Spirometry
2.
Rev. bras. ciênc. mov ; 11(4): 63-66, 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524942

ABSTRACT

O nível de atividade física (AF) e o tempo de assistência à televisão (TV) têm sido associados com a ocorrência de sobrepeso/obesidade (SP). Essa relação foi investigada com uma amostra de adolescentes de Niterói, RJ (N=323, 38% meninos). SP foi determinado em 8,7% da amostra por valores de IMC percentil 850 para sexo e idade (Himes & Dietz, 1994). AF foi avaliada por uma versão modificada do questionário de Crocker et al. (Silva & Malina, 2000), no qual foi incluída uma questão sobre a média de TV (h/dia). Regressão logística foi utilizada para identificar os efeitos da AF e da TV sobre SP controlando para idade, sexo e maturação sexual, já que influenciam o acúmulo de gordura em adolescentes e explicou 18,7% da variância. AF foi inversamente proporcional ao SP (r= -0,07, OR=0,45), porém não significativa (p>0,05). Por outro lado, TV mostrou-se associada ao SP (r=0,12, OR=1,17, p<0,05). O SP ocorreu em indivíduos que assistem TV 3 hs/dia (p<0,05). Sugere-se que programas de promoção de saúde e atividade física incluam a redução do tempo de TV como medida de prevenção do sobrepeso.


Physical activity (PA) and television viewing time (TV) have been shown to be associated with the occurrence of overweight/obesity (OWT). This relationship was studied in a sample of Brazilian adolescents from Niterói (N=323, 38% males). Age- and sex-BMI values 85th percentile (Himes & Dietz, 1994) determined OWT in 8.7% of the sample. PA was assessed by a modified version of PAQ-C (Silva e Malina, 2000) in which a question on average daily TV was included (hr/day). Logistic regression was performed to identify the effects of PA and TV on OWT after adjusting for age, sex and sexual maturation since these variables influence fat accumulation in adolescents, and explained 18.7% of variance. Although PA was inversely related to OWT (r=-.07, OR=.45), this relationship was not significant (p>.05). Conversely, TV was positively associated with OWT (r=.12, OR=1.17, p<.05). OWT occurred in those who watched 3 hrs/day (p<0,05). It is suggested that health and physical activity programs include strategies to decrease in TV viewing time to prevent OWT.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adolescent , Motor Activity , Overweight , Television
3.
Cad. saúde pública ; 16(4): 1091-7, out.-dez. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-282490

ABSTRACT

Teve como objetivo investigar o nível de atividade física (AF) de adolescentes de Niterói, Rio de Janeiro. Alunos (n = 325) da rede pública de ensino tiveram seus AF avaliados pelo questionário de Crocker et al. (1997), PAQ-C. Dados antropométricos (massa corporal, estatura e índice de massa corporal) e horas que assistem à televisäo (TV) também foram coletados. As médias dos escores do PAQ-C foram 2,3 e 2,0 para meninos e meninas, respectivamente (p<0,01). A média de TV foi de 4,4 e 4,9 horas/dia para os sexos masculino e feminino. As atividades físicas mais praticadas foram o futebol entre os meninos e a caminhada entre as meninas. Os adolescentes apresentaram maior nível de atividade nos finais de semana em comparaçäo aos dias de semana. Os valores do PAQ-C classificaram 85 por cento dos meninos e 94 por cento das meninas como sedentários. Os resultados encontrados alertam para a alta prevalência de sedentarismo neste grupo, aumentando a probabilidade de adultos sedentários. No entanto, outros estudos devem ser desenvolvidos para determinaçäo de AF durante toda a adolescência e dos fatores determinantes da atividade física regular.


Subject(s)
Adolescent , Gymnastics , Students
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